A missão existe para que haja adoração. A primeira pergunta do Catecismo de Westminster nos ensina que o fim principal do homem, ou seja, o motivo pelo qual ele foi criado, é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Desde Gênesis, podemos perceber o plano original de Deus de ver toda a terra o reconhecend como Senhor, para que dê glórias devidas ao seu nome (Rm 11.36, Ef 1.5-6, Sl 19.1). Deus criou todas as coisas para sua glória, e ao criar o homem, deu a ele a missão de guiar toda a criação em adoração a Deus.
Em todo o relato da criação, vemos um padrão de Deus em criar todas as coisas com uma ordem e propósito. Podemos ver que nada foi feito sem sentido ou ao acaso. Cada elemento criado recebeu uma função. E de forma especial, no 6º dia da criação (Gn 1.26-28), vemos de forma especial Deus criando o homem à sua imageme e semelhanca, e dando a ele a responsabilidade do cuidado para com toda a criação. Vemos aqui a primeira missão de Adão: a adoração. O plano de Deus era ver a Sua glória sendo espalhada por toda a terra por meio de Adão e sua família.
Deus estava criando para si uma geração de adoradores que expanderia a glória do Criador entre as nações. O trabalho de Adão, seu testemunho e a formação da família tinham a função de expandir a adoração entre as nações, por meio de famílias de adoradores, que testemunhavam a glória e a imagem de Deus na terra, à medida que iam povoando e se expalhando geograficamente.
Mesmo após a queda, essa missão ainda continua incubida a nós. Nascemos para adorar ao Criador e só encontramos funcionalidade nessa vida quando voltamos ao propósito original: primeiro, ter um relacionamento de adoração a Deus, para então, anunciarmos sua glória em nosso trabalho, em nossa família e na sociedade e, principalmente, entre todas as nações, e sermos instrumentos para que os perdidos se tornem adoradores do único Deus.
Isabella Silveira, missionária da APMT na Inglaterra.
